Tomografia computadorizada é o melhor método de imagem na avaliação dos cálculos renais
Os cálculos renais são caracterizados por formações sólidas que podem provocar dor intensa, náuseas e vômitos quando se movimentam pelo trato urinário. Na Radiologia temos basicamente quatro métodos de avaliação de cálculos nos rins: a radiografia, a ultrassonografia, a urografia excretora e a tomografia computadorizada ou urotomografia. Por que a tomografia computadorizada é o melhor método? O Dr Gustavo Mattos, médico radiologista da Sinai Imagem explica as vantagens dessa técnica.
PRECISÃO
A tomografia computadorizada é o método mais preciso para a avaliação de cálculos renais. Primeiro, porque basicamente todos os cálculos renais, das mais diversas composições, vão ser radiodensos, ou seja, vão ser vistos na tomografia. O exame é capaz de dar a localização exata do cálculo no trato urinário, além de identificar formações muito pequenas, das mais diversas composições. Alguns exemplos de composições de cálculos renais que são vistos na tomografia: oxalato de cálcio, fosfato de cálcio, ácido úrico, cistina, estruvita e até cálculos mais raros decorrentes de medicação (como o sulfato de indinavir). Muitos desses cálculos podem não ser vistos nas outras tecnologias de imagem.
MEDIÇÃO DA DENSIDADE
Através da tomografia é possível mensurar a densidade do cálculo renal. Fornecemos essa medida ao médico urologista através de uma escala chamada Unidades Hounsfield (UH), de forma precisa. A partir dessa informação o urologista pode programar a terapêutica.
ACURÁCIA
A tomografia é capaz de avaliar cálculos muito pequenos, de 2 mm ou até menos. Na radiografia e ultrassonografia, por exemplo, conseguimos ver cálculos somente a partir de 4 a 5mm.
LOCALIZAÇÃO
Ao realizar a tomografia teremos a localização precisa do cálculo em qualquer parte do trato urinário. O ureter, canal que liga o rim à bexiga, muitas vezes está sobreposto a alças intestinais e gases, o que pode dificultar a visibilidade ao ultrassom. Com a localização pela tomografia é possível diagnosticar se o cálculo está condicionando alguma obstrução no trato urinário.
BAIXA RADIAÇÃO
Na maioria dos casos, para realizar a tomografia com a finalidade de diagnóstico de cálculos renais, não é necessário utilizar contraste endovenoso. Além disso, a dose de radiação é baixa, otimizada para ser suficiente para visualizar o cálculo e suas repercussões.
Consulte o seu médico para saber as informações pertinentes ao seu caso e conte com a Sinai Imagem para a realização de seu exame.
Dr Gustavo Mattos
CRM: MG 55 115
Médico Radiologista
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